Jesus é perseguido

31 de maio

Jesus é perseguido

Jesus, o filho predileto de Deus, é perseguido. Ele que é pobre, gentil, que chora, ele que tem fome e sede de justiça, é misericordioso, puro de coração e um pacificador, não é bem-vindo neste mundo. O Abençoado de Deus é uma ameaça à ordem estabelecida e uma fonte de irritação constante para aqueles que se consideram os governantes deste mundo. Sem acusar ele é considerado um acusador, sem condenar, faz as pessoas se sentirem culpadas e envergonhadas; não julga, mas aqueles que o vêem sentem-se julgados. Aos olhos deles, ele não pode ser tolerado e precisa ser destruído, porque deixá-lo vivo parece ser uma confissão de culpa.

Quando queremos nos tornar semelhantes a Jesus, não podemos esperar ser sempre amados e admirados. Temos que estar preparados para a rejeição.

Jesus é um pacificador

30 de maio

Jesus é um pacificador

Jesus, o Filho Abençoado do Pai, é um pacificador. Sua paz não significa apenas ausência de guerra. Não é simplesmente a harmonia ou o equilíbrio. Sua paz é a plenitude do bem-estar, gratuitamente dada por Deus. Jesus diz: "Deixo-a para vocês, minha paz vos dou, uma paz que o mundo não pode dar, este é o meu presente para vocês" (João 14:27).

A paz é Shalom - bem-estar da mente, coração e corpo, individual e comunitariamente. Ela pode existir no meio de um mundo devastado pela guerra, e mesmo em meio a problemas não resolvidos e crescentes conflitos humanos. Jesus construiu a paz, dando sua vida pelos seus irmãos e irmãs. Esta não é uma paz fácil, mas é eterna e vem de Deus. Estamos dispostos a dar a vida a serviço da paz?

Jesus é puro de coração

 29 de Maio

Jesus é puro de coração

Jesus, o Filho Amado de Deus, tem um coração puro. Ter um coração puro significa desejar uma só coisa. Jesus só quis fazer a vontade de seu Pai celeste. Tudo o que ele fez ou disse, foi como obediente Filho de Deus: "(...) eu digo o que o Pai me ensinou. Aquele que me enviou está comigo; Ele não me deixou sozinho, porque eu sempre faço o que lhe agrada" (Jo 8,28-29). Não há divisões no coração de Jesus, não há motivos duplos ou intenções secretas. N'Ele há unidade interior completa por causa de sua completa unidade com Deus.

Tornar-se igual a Jesus é crescer em pureza de coração. Essa é a pureza que Jesus ofereceu, e ela nos dará a verdadeira visão espiritual.

Jesus é misericordioso

28 de maio

Jesus é misericordioso


Jesus, o Filho Abençoado de Deus, é misericordioso. Mostrar misericórdia é diferente de ter pena. O dó tem conotação de distância, e até mesmo de um olhar de cima. Quando um mendigo pede dinheiro e você lhe dá algo por dó, você não está demostrando misericórdia. Misericórdia vem de um coração compassivo, que vem de um desejo de ser igual. Jesus não queria nos olhar de cima. Ele queria se tornar um de nós e sentir-se profundamente com a gente.

Quando Jesus chamou o filho único da viúva de Naim de volta para a vida, ele o fez porque sentiu em seu próprio coração a profunda tristeza da mãe de luto (cf. Lc 7:11-17). Olhemos para Jesus, quando queremos saber como mostrar misericórdia para com nossos irmãos e irmãs.

Jesus tem fome e sede de justiça


27 de maio

Jesus tem fome e sede de justiça


Jesus, o Filho Abençoado de Deus, tem fome e sede de justiça. Ele abomina a injustiça. Ele resiste aqueles que tentam acumular riqueza e influência pela opressão e exploração. Seu ser inteiro anseia para que as pessoas tratem umas as outras como irmãos e irmãs, filhos e filhas do mesmo Deus.

Com fervor, ele proclama que o caminho para o reino não está em dizer muitas orações ou oferecer muitos sacrifícios, mas em alimentar os famintos, vestir os nus e visitar os doentes e os presos (ver Mateus 25,31-46). Ele anseia por um mundo justo. Ele quer que vivamos com a mesma fome e sede.

Jesus chora

26 de maio

Jesus chora

Jesus, o Abençoado, chora. Jesus chora quando seu amigo Lázaro morre (ver João 11:33-36), ele chora quando ele olha a cidade de Jerusalém, que em breve será destruída (ver Lucas 19:41-44). Jesus chora sobre todas as perdas e devastações que enchem o coração humano de dor. Ele se entristece com os que sofrem e derrama lágrimas com os que choram.

A violência, ganância, luxúria, e tantos outros males que têm distorcido a face da terra e do seu povo fazem o Filho Amado de Deus chorar. Nós também temos que chorar, se desejamos provar a consolação de Deus.

Jesus é Gentil

25 de maio

Jesus é Gentil

Jesus, o Abençoado, é gentil. Mesmo quando ele fala com grande fervor e crítica mordaz contra todas as formas de hipocrisia e não tem medo de atacar a fraude, a vaidade, e a manipulação e opressão, seu coração é um coração gentil. Ele não quebrará o caniço rachado nem extinguirá a chama vacilante (ver Mateus 12:20). Ele responde ao sofrimento das pessoas, cura suas feridas, e oferece coragem para os fracos.

Jesus veio trazer a boa notícia aos pobres, a vista aos cegos e liberdade aos presos (ver Lucas 4:18-19) em tudo o que ele diz, e assim ele revela a imensa compaixão de Deus. Como seus seguidores, somos chamados a essa mesma gentileza.

Jesus é Pobre

24 de maio

Jesus é Pobre

Jesus, o Abençoado, é pobre. A pobreza de Jesus é muito mais do que uma pobreza econômica ou social. Jesus é pobre porque ele escolheu livremente impotência sobre o poder, vulnerabilidade sobre atitude defensiva, dependência sobre auto-suficiência. Como a linda "Canção de Cristo" tão maravilhosamente expressa: "Ele... não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens." (Filipenses 2,6-7) . Esta é a pobreza de espírito que Jesus escolheu para viver.

Jesus nos convida, nós que somos abençoados como ele o é, para viver nossas vidas com a mesma pobreza.

O auto-retrato de Jesus

23 de Maio

O auto-retrato de Jesus

Jesus diz: "Felizes os pobres de coração, os mansos, os que choram, os que tem fome e sede de justiça, os misericordiosos, os corações puros, os que agem em prol da paz, os perseguidos por causa da justiça" (ver Mateus 5,3-10). Essas palavras nos oferecem um auto-retrato de Jesus. Jesus é o Abençoado. E a face do Abençoado mostra a pobreza, a mansidão, a dor, a fome e a sede de justiça, a misericórdia, a pureza de coração, um desejo de promover a paz, e os sinais de perseguição.

Toda a mensagem do Evangelho é: seja como Jesus. Temos seu auto-retrato. Quando o mantivermos diante dos olhos, logo aprenderemos o que significa seguir a Jesus e ser como Ele.

Jesus, o Abençoado

22 de Maio

Jesus, o Abençoado

Jesus é o Abençoado. A palavra benedictio, forma latina da palavra bênção, significa "dizer (dicere) coisas boas (bene)". Jesus é o Abençoado porque Deus falou coisas boas a seu respeito. Com maior clareza ouvimos a bênção de Deus após o batismo de Jesus no rio Jordão, quando "E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição." (Mt 3,17).

Com essa bênção Jesus inicia seu ministério público. E tudo desse ministério é para nos dar a conhecer que essa bênção não é somente para Jesus, mas também para todos os que o seguem.

A compaixão de Jesus

21 de maio

A compaixão de Jesus 

Jesus é chamado Emanuel, que significa "Deus-conosco" (Mateus 1: 22-23). O grande paradoxo da vida de Jesus é que Ele, cujas palavras e ações não são de maneira alguma influenciadas por culpa ou elogio humanos, mas são completamente dependentes da vontade de Deus, é mais "com" a gente do que qualquer outro ser humano.

 A compaixão de Jesus, seu profundo sentir conosco, é possível porque sua vida é guiada não pelo respeito humano, mas somente pelo amor de seu Pai celestial. Na verdade, Jesus é livre para amar-nos, porque ele não é dependente de nosso amor.

A Liberdade de Jesus

20 de maio

A Liberdade de Jesus

Jesus era verdadeiramente livre. Sua liberdade foi enraizada em sua consciência espiritual que ele era o Filho Bem Amado de Deus. Ele sabia na profundidade do seu ser que ele pertencia a Deus antes de seu nascimento, que ele foi enviado ao mundo para proclamar o amor de Deus, e que ele voltaria a Deus depois que sua missão fosse cumprida. Esse conhecimento (entendimento, sabedoria) deu a ele a liberdade para falar e agir sem ter que agradar o mundo, e o poder de atender às dores das pessoas com o amor de Deus que cura.

É por isso que o Evangelho diz: "Todo o povo procurava tocá-lo, pois saía dele uma força que os curava a todos." (Lucas 6:19).

O negócio inacabado do perdão

19 de maio

O negócio inacabado do perdão

O que nos faz apegar à vida, mesmo quando é hora de "seguir em frente"? É o nosso negócio inacabado? Às vezes nos apegamos à vida, porque nós ainda não fomos capazes de dizer: "Eu te perdôo, e peço o seu perdão." Quando nós perdoamos aqueles que nos feriram e pedimos perdão àqueles a quem fizemos mal, uma nova liberdade emerge. É a liberdade para seguir em frente.

Quando Jesus estava morrendo, ele orou por aqueles que o tinham pregado na cruz: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que estão fazendo" (Lucas 23:34). Essa oração o libertou para dizer: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23:46).

O Sopro de Deus dentro de nós

18 de maio

O Sopro de Deus dentro de nós


Quando falamos sobre o Espírito Santo, falamos sobre o sopro de Deus, inspirando-nos. A palavra grega para "espírito" é pneuma, que significa "respiração, sopro". Nós raramente estamos conscientes da nossa respiração. Ela é tão essencial para a vida mas só pensamos nela quando algo está errado.

O Espírito de Deus é como a nossa respiração. O Espírito de Deus é mais íntimo a nós do que nós a nós mesmos. Nós muitas vezes podemos não estar cientes disso, mas sem Ele não podemos viver uma "vida espiritual". É o Espírito Santo de Deus que reza em nós, que nos oferece os presentes do amor, perdão, bondade, mansidão, paz e alegria. É o Espírito Santo que nos oferece a vida que a morte não pode destruir. Vamos sempre orar: "Vem Espírito Santo, vem".

O amor permanecerá

17 de maio

O amor permanecerá

Esperança e fé ambas chegarão ao fim quando morrermos. Mas o amor permanecerá. O amor é eterno. O amor vem de Deus e retorna para Deus. Quando morrermos, vamos perder tudo o que a vida nos deu exceto o amor. O amor com que vivemos nossas vidas é a vida de Deus dentro de nós. Ele é o núcleo divino e indestrutível do nosso ser. Este amor não só permanecerá, mas também dará frutos de geração em geração.

Quando nos aproximamos de nossa morte, vamos dizer para aqueles que deixamos para trás: "Não deixe que seu coração se perturbe. O amor de Deus que habita em meu coração virá para você e lhe oferecerá consolo e conforto."

Fazendo da morte um presente

16 de maio

Fazendo da morte um presente

Como fazer da nossa morte um presente para os outros? Com muita frequência a vida das pessoas é destruída,  prejudicada, ou permanentemente ferida pela morte de parentes ou amigos. Temos que fazer o que pudermos para evitar isso. Quando nos aproximamos da morte é muito importante o que dizemos para aqueles que estão perto de nós, seja em palavras faladas ou escritas. Quando nós expressamos gratidão a eles, pedimos perdão por nossas imperfeições e lhes oferecemos perdão por suas faltas, e expressamos nosso sincero desejo que continuem suas vidas sem remorso, mas lembrando-se das graças de nossas vidas, então a nossa morte pode se tornar um verdadeiro presente.

Morrer com o coração agradecido

15 de maio

Morrer com o coração agradecido

Muitas vezes nos perguntamos como a morte vai ocorrer para nós. Por acidente, doença, guerra ou um desastre natural? Será que nossas mortes acontecerão de repente ou gradualmente? Não há respostas para estas perguntas, então nós realmente não devemos gastar tempo nos preocupando com elas. Nós não sabemos como as nossas vidas terminarão, e isso é uma ignorância abençoada! Mas há uma questão importante que devemos considerar: Quando a nossa hora de morrer chegar, vamos morrer de maneira que aqueles que deixamos para trás não sejam devastados pela dor ou deixados com sentimentos de vergonha ou culpa?

A maneira como deixamos os outros, depende muito da forma de como nos preparamos para a morte. Quando somos capazes de morrer com corações agradecidos, gratos a Deus e às famílias e amigos, nossas mortes podem se tornar fontes de vida para os outros.

Orar para morrer bem

14 maio

Orar para morrer bem


Muitas pessoas dizem: "Eu não tenho medo da morte, mas eu tenho medo de morrer." Isto é bastante compreensível, pois morrer muitas vezes significa dor, doença, dependência e solidão.

O medo de morrer não é nada para se envergonhar. É o mais humano de todos os medos humanos. O próprio Jesus adentrou nesse medo. Em sua angústia "o seu suor tornou-se como gotas de sangue" (Lucas 22:44). Como devemos lidar com nosso medo de morrer? Como Jesus, devemos orar para que possamos receber uma força especial para fazer a grande passagem para uma nova vida. Então, podemos confiar que Deus irá nos enviar um anjo para nos confortar, como ele enviou um anjo para Jesus.

Vazio e Plenitude

13 maio

Vazio e Plenitude


Vazio e plenitude parecem à primeira vista completamente opostos. Mas na vida espiritual não são. Na vida espiritual, encontramos a plenitude de nossos desejos mais profundos, esvaziando-nos para Deus.

Temos de esvaziar os cálices de nossas vidas completamente para podermos receber a plenitude da vida de Deus. Jesus viveu isso na cruz. O momento de completo vazio e completa plenitude tornou-se o mesmo. Quando ele tinha entregue tudo ao seu Abbá, Pai querido, ele gritou: "Tudo está consumado" (João 19:30). Aquele que foi levantado na cruz também foi levantado na ressurreição. Ele, que tinha se esvaziado e se humilhado, foi elevado e "dado o Nome acima de todos os nomes" (veja Filipenses 2:7-9). Vamos continuar ouvindo a pergunta de Jesus: "Podeis beber o cálice que eu vou beber?" (Mateus 20:22).

Beber o cálice

12 maio

Beber o cálice

Depois de segurar firmemente os cálices de nossas vidas e levantá-los como sinais de esperança para os outros, temos que bebê-los. Beber nossos cálices significa apropriar-se e interiorizar totalmente o que cada um de nós reconhece como a nossa vida, com todas as suas tristezas e alegrias únicas.

Como é que vamos beber nossos cálices? Nós os bebemos quando escutamos em silêncio a verdade de nossas vidas, quando confidenciamos aos amigos sobre as formas que queremos crescer, e quando agimos em atos de serviço. Beber nossos cálices é seguir de forma livre e corajosa o chamado de Deus e permanecer fiel ao caminho que é nosso. Assim, nossos cálices de vida tornam-se cálices de salvação. Quando nós os esvaziarmos até o fundo, Deus vai enchê-los com "água" para a vida eterna.

Levantando o cálice

11 maio

Levantando o cálice

Quando seguramos firmes nossos cálices de vida, reconhecendo plenamente as suas tristezas e alegrias, também seremos capazes de levantar nossos cálices na solidariedade humana. Levantar nossos cálices significa que não temos vergonha do que estamos vivendo, e este gesto incentiva os outros à amizade com as suas verdades assim como estamos tentando fazer amizade com as nossas. Ao levantar nossos cálices e dizer uns aos outros, "à vida" ou "à sua saúde", nós proclamamos que estamos dispostos a olhar verdadeiramente as nossas vidas juntos.

Assim, podemos nos tornar uma comunidade de pessoas encorajando uns aos outros a beber totalmente os cálices que nos foram dados na convicção de que eles vão levar-nos a verdadeira realização.

Segurando a cálice

10 de maio

Segurando a cálice

Nós todos devemos segurar os cálices de nossas vidas. À medida que crescemos e nos tornamos mais conscientes das muitas tristezas da vida - fracassos pessoais, conflitos familiares, decepções no trabalho e na vida social, e as muitas dores que nos cercam no cenário nacional e internacional - tudo dentro e em torno de nós conspira para que ignoremos, evitemos, reprimamos ou simplesmente neguemos estes sofrimentos. "Olhe para o lado ensolarado da vida e faça o melhor possível", dizemos a nós mesmos e ouvimos os outros dizerem para nós.

Mas quando queremos beber os cálices de nossas vidas, primeiro precisamos segurá-los, para reconhecer plenamente o que estamos vivendo, confiando que ao não evitar, mas fazendo amizade com as nossas tristezas, descobriremos a verdadeira alegria que estamos procurando bem no meio das nossas dores.

O cálice da Vida

09 de maio

O cálice da vida

Quando a mãe de Tiago e João pede a Jesus para dar a seus filhos um lugar especial no seu Reino, Jesus responde: "Podeis beber o cálice que eu vou beber?" (Mateus 20:22). "Podemos beber o cálice?" é a pergunta mais difícil e radical que podemos nos perguntar. A taça é o cálice da vida, cheio de tristezas e alegrias. Podemos segurar nossos cálices e confirmá-los como nossos? Podemos levantar nossos cálices para oferecer bênçãos aos outros, e podemos beber os nossos cálices até o fundo como cálices que nos trazem a salvação?

Manter essa questão viva em nós, é um dos exercícios espirituais mais exigentes que podemos praticar.

Compartilhando livremente nosso conhecimento

8 de maio

Compartilhando livremente nosso conhecimento

Muitas vezes pensamos que não sabemos o suficiente para sermos capazes de ensinar os outros. Podemos mesmo ficar hesitantes em dizer aos outros o que sabemos, por medo de que não teremos mais nada a dizer quando nos for requisitado.

Esta mentalidade nos torna ansiosos, reservados, possessivos, e embaraçados. Mas quando temos a coragem de partilhar generosamente com os outros tudo o que sabemos, sempre que somos solicitados, logo descobrimos que sabemos muito mais o que nós pensamos. É só doando generosamente do poço de nosso conhecimento que descobrimos a profundidade desse poço.

Vendo o milagre da multiplicação

 07 de maio

Vendo o milagre da multiplicação

O oposto de uma mentalidade de escassez é uma mentalidade de abundância. Com uma mentalidade de abundância dizemos: "Há suficiente para todos, mais do que suficiente: alimentos, conhecimento, amor... tudo". Com esta atitude mental nós damos tudo o que temos a quem nós encontramos. Quando vemos pessoas com fome, damos-lhes comida. Quando encontramos pessoas ignorantes compartilhamos nosso conhecimento; quando encontramos pessoas que precisam de amor, oferecemos-lhes amizade, afeto e hospitalidade e os apresentamos à nossa família e amigos.

Quando vivemos com essa mentalidade, vamos ver o milagre de que aquilo que nós damos se multiplica: comida, conhecimento, amor ... tudo. E ainda haverá muitas sobras.

A tentação de entesourar

6 de maio

A tentação de entesourar

Como pessoas temerosas estamos inclinados a desenvolver uma atitude mental que nos faz dizer: "Não há comida suficiente para todos, então é melhor eu me assegurar de economizar o suficiente para mim em caso de emergência", ou "Não há conhecimento suficiente para todos desfrutarem, por isso é melhor eu manter o meu conhecimento para mim, então ninguém mais o desfrutará." ou "não há amor suficiente para dar a todos, então é melhor eu guardar meus melhores amigos para mim para evitar que outros os levem de mim ". Esta é uma mentalidade de escassez. Trata-se de entesourar o que temos, com medo de que não teremos o suficiente para sobreviver. A tragédia, no entanto, é que aquilo a que você se agarra termina apodrecendo em suas mãos.

A generosidade de Deus

05 maio

A generosidade de Deus

Deus é um Deus de abundância, não um deus da escassez. Jesus revela-nos a abundância de Deus, quando ele oferece tanto pão para as pessoas que há doze cestos com sobras (ver João 6:5-15), e quando ele faz seus discípulos capturar tantos peixes que o barco quase afunda (Lucas 5:1-7). Deus não nos dá apenas o suficiente. Deus nos dá mais do que suficiente: mais pão e os peixes que podemos comer, mais amor do que ousamos pedir.

Deus é um doador generoso, mas só podemos ver e apreciar a generosidade de Deus quando amamos a Deus com todos os nossos corações, mentes e força. Enquanto dizemos: "Eu vou te amar, Deus, mas primeiro me mostre a sua generosidade", nós permanecemos distantes de Deus e incapazes de experimentar o que Deus realmente quer nos dar, que é vida e vida em abundância.

Sinalização do caminho para Deus

04 de maio

Sinalização do caminho para Deus
 
Como é que sabemos sobre o amor de Deus, a generosidade de Deus, a bondade de Deus, o perdão de Deus? Através de nossos pais, nossos amigos, nossos professores, nossos pastores, nossos cônjuges, nossos filhos ... todos eles revelam Deus para nós. Mas quando chegamos a conhecê-los, percebemos que cada um deles pode revelar apenas um pouco de Deus. O amor de Deus é maior do que o deles, a bondade de Deus é maior do que a deles, a beleza de Deus é maior que a deles.

Em princípio, podemos nos decepcionar com essas pessoas em nossas vidas. Por um momento pensamos que eles seriam capazes de nos dar todo o amor, bondade e beleza que precisávamos. Mas, gradualmente, descobrimos que eles todos são sinalizadores no caminho para Deus.

A mosaico que nos mostra o rosto de Deus

03 maio

A mosaico que nos mostra o rosto de Deus

Um mosaico consiste em milhares de pequenas pedras. Algumas são azuis, outras são verdes, algumas são amarelas, e outras ainda são de ouro. Quando nos aproximamos bem de perto do mosaico, podemos contemplar a beleza de cada pedra. Mas à medida que nos afastamos dele, podemos ver que todas essas pequenas pedras nos revelam uma bela imagem, contando uma história que nenhuma destas pedras poderia contar por si só.

Isso é o que a nossa vida em comunidade é. Cada um de nós é como uma pequena pedra, mas, juntos, revelam a face de Deus para o mundo. Ninguém pode dizer: "Eu faço Deus visível." Mas outros que nos vêem juntos podem dizer: "Eles fazem Deus visível." Comunidade é onde humildade e glória se tocam.

Amigos e seus dons únicos

02 de maio

Amigos e seus dons únicos

Não há dois amigos iguais. Cada um tem o seu próprio dom para nós. Quando esperamos que um amigo tenha tudo o que precisamos, nós seremos sempre hipercríticos, nunca completamente felizes com o que ele ou ela tem.

Um amigo pode nos oferecer carinho, outro pode estimular nossas mentes, outro pode fortalecer as nossas almas. Quanto mais somos capazes de receber os dons que nossos amigos têm para nos dar, mais capazes seremos de oferecer os nossos próprios dons únicos porém limitados. Assim, as amizades criam uma bela tapeçaria de amor.

Amigos e suas limitações

01 de maio

Amigos e suas limitações

Precisamos de amigos. Amigos nos guiam, cuidam de nós, nos confrontam no amor, nos consolam em momentos de dor. Apesar de falarmos de "fazer amigos", amigos não podem ser feitos. Os amigos são dons gratuitos de Deus. Mas Deus nos dá os amigos que necessitamos quando deles precisamos se confiarmos plenamente no amor de Deus.
Amigos não podem substituir Deus. Eles têm limitações e fraquezas como nós temos. O amor deles nunca é perfeito, nunca completa. Mas, em suas limitações podem ser sinalizadores em nossa jornada em direção ao amor ilimitado e incondicional de Deus.
Vamos apreciar os amigos que Deus enviou em nosso caminho.