Eucaristia, o sacramento da Comunhão

30 de setembro

Eucaristia, o sacramento da Comunhão

O Batismo abre a porta para a Eucaristia. A Eucaristia é o sacramento graças ao qual Jesus entra numa íntima e permanente comunhão com a gente. É o sacramento da mesa. É o sacramento de comida e bebida. É o sacramento da nutrição diária. Enquanto o batismo é um evento de uma-vez-em-uma-vida, a Eucaristia pode ser uma ocorrência mensal, semanal, ou mesmo diária. 


Jesus nos deu a Eucaristia como uma memória constante da sua vida e da sua morte. Não uma memória que simplesmente nos faz pensar nele, mas uma memória que nos faz membros de seu corpo. É por isso que Jesus, na noite antes de morrer, tomou o pão, dizendo: "Este é o meu corpo", e tomou o cálice, dizendo: "Este é o meu Sangue". Ao comer o corpo e beber o sangue de Cristo, tornamo-nos um com ele.

Batismo, um chamado ao compromisso

29 de setembro

Batismo, um chamado ao compromisso

Batismo como um caminho para a liberdade dos filhos de Deus e como um caminho para uma vida em comunidade exige um compromisso pessoal. Não há nada de mágico ou automático sobre este sacramento. A água derramada sobre nós quando alguém diz: "Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo", tem um significado duradouro quando estamos dispostos a afirmar e reafirmar de todas as maneiras possíveis a verdade espiritual de quem somos como pessoas batizadas.

Neste sentido o batismo é um apelo aos pais de crianças batizados e para o próprio batizado optar constantemente pela luz em meio a um mundo escuro e para a vida no meio de uma sociedade que dá guarida à morte.

Batismo, o Caminho para a Comunidade

28 de setembro

Batismo, o Caminho para a Comunidade
 

O batismo é mais do que um caminho para a liberdade espiritual. Ele também é o caminho para a comunidade. Batizar uma pessoa, seja criança ou adulto, é receber essa pessoa na comunidade de fé. Aqueles que renascem do alto através do batismo, e são chamados a viver a vida de filhos e filhas de Deus, pertencem juntos como membros de uma família espiritual, o corpo vivo de Cristo. Quando batizamos as pessoas, nós as acolhemos nesta família de Deus e lhes oferecemos orientação, apoio e formação, à medida que crescem para a maturidade de viver como Cristo.

Batismo, o Caminho para a Liberdade

27 de setembro

Batismo, o Caminho para a Liberdade
 

Quando os pais batizam seus filhos eles manifestam o desejo de que os seus filhos cresçam e vivam como filhos de Deus e irmãos ou irmãs de Jesus, e de que sejam guiados pelo Espírito Santo.

Através do nascimento uma criança é dada aos pais; através do batismo uma criança é dada a Deus. No batismo, os pais reconhecem que a paternidade e a maternidade são uma participação na paternidade de Deus, que toda paternidade e maternidade vem de Deus. Assim, o batismo liberta os pais do sentido de posse de seus filhos. As crianças pertencem a Deus e são dadas aos pais para amar e cuidar em nome de Deus. É vocação dos pais acolher seus filhos como convidados de honra em sua casa e trazê-los à liberdade física, emocional e espiritual que lhes permita sairem de casa e se tornarem pais. Batismo lembra aos pais esta vocação e configura as crianças no caminho da liberdade.

Batismo: Tornar-nos Filhos da Luz

25 de setembro

Batismo: Tornar-nos Filhos da Luz

Quando Jesus aparece pela última vez aos seus discípulos, ele os envia para o mundo dizendo: "Ide ... fazei discípulos em todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mateus 28:19).

Jesus oferece-nos o batismo como forma de entrar em comunhão com Deus, Pai, Filho, e Espírito Santo, e viver nossas vidas como filhos amados de Deus. Através do batismo dizemos não para o mundo. Nós declaramos que não queremos mais permanecer como filhos das trevas, mas queremos nos tornar filhos da luz, filhos de Deus. Nós não queremos fugir do mundo, mas queremos viver nele sem pertencer a ele. Isso é o que o batismo nos permite fazer.

Batismo e Eucaristia

24 de setembro

Batismo e Eucaristia

Sacramentos são eventos muito específicos em que Deus nos toca por meio da criação e nos transforma em Cristos vivos. Os dois principais são sacramentos o batismo e a Eucaristia. No batismo a água é o caminho para a transformação. Na Eucaristia é o pão e vinho. As coisas mais comuns da vida - água, pão, vinho, tornam-se a forma sagrada pela qual Deus vem a nós.

Estes sacramentos são eventos reais. Água, pão, vinho não são simples lembretes do amor de Deus, pois eles trazem Deus para nós. No batismo, somos libertados da escravidão do pecado e revestidos com Cristo. Na Eucaristia, o próprio Cristo se torna a nossa comida e bebida.

Meditação

21 de setembro

Meditação

Quando Jesus diz: "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão" (Lucas 21:33), ele nos mostra um caminho direto para a vida eterna. As palavras de Jesus tem o poder de transformar os nossos corações e mentes e nos levar para o Reino de Deus. "As palavras que eu vos tenho dito", diz Jesus, "são espírito e vida" (João 6:63).

Através da meditação podemos deixar que as palavras de Jesus desçam da nossa mente para o nosso coração e criar ali um lugar de habitação para o Espírito. Tudo o que fazemos e onde quer que vamos, permaneçamos conectados nas palavras de Jesus. São palavras de vida eterna.

Guardando a Palavra de Jesus

20 de setembro

Guardando a Palavra de Jesus


As palavras de Jesus podem nos manter eretos e confiantes em meio à turbulência do fim dos tempos. Elas podem nos ajudar, nos encorajar e dar-nos a vida, mesmo quando tudo ao nosso redor fala de morte. As palavras de Jesus são alimento para a vida eterna. Elas fazem muito mais do que dar-nos idéias e inspiração. Eles levam-nos para a vida eterna, enquanto nós ainda estivermos revestidos da carne mortal.

Quando nos mantemos perto da palavra de Jesus, refletindo-a, "mastigando-a", comendo-a como alimento para a alma, vamos entrar ainda mais profundamente no amor eterno de Deus.

Viver em um estado de preparação

18 de setembro

Viver em um estado de preparação

Tudo o que vem de Deus pede um coração aberto e fiel. Nós não podemos viver com esperança e alegria no fim dos tempos a menos que estejamos vivendo em um estado de prontidão. 


Temos que ter cuidado, porque, como o apóstolo Pedro diz: "Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar." (1 Pedro 5.8). Por isso Jesus diz: "Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida... Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem." (Lucas 21:34-36). É a isso que o viver no Espírito de Jesus nos chama.

Defendendo o que é nosso

12 de setembro

Defendendo o que é nosso

Em um mundo tão cheio de turbulência social e política e um enorme sofrimento humano, as pessoas de fé freqüentemente serão ridicularizadas por causa de sua assim chamada ineficácia. Muitos dirão: "Se você acredita que existe um Deus de amor, deixe o seu Deus fazer alguma coisa sobre isto!" Alguns simplesmente declaram a religião como irrelevante, enquanto outros a consideram um obstáculo à criação de um mundo novo e melhor.

Muitas vezes Jesus diz a seus seguidores que, como ele, serão perseguidos, presos, torturados e mortos. Mas ele também nos diz para não se preocupar, mas a confiar nele em todos os momentos. "Gravai bem no vosso espírito de não preparar vossa defesa, porque eu vos darei uma palavra cheia de sabedoria, à qual não poderão resistir nem contradizer os vossos adversários." (Lucas 21:14-15). Não tenhamos medo de ceticismo e cinismo vindo em nossa direção, mas confiemos que Deus nos dará a força para defender o que é nosso.

Guardando nossa alma

11 de setembro


Guardando nossa alma

O grande perigo da crise do fim dos tempos em que vivemos é perder nossa alma. Perder nossa alma significa perder contato com o nosso centro, nosso verdadeiro chamado à vida, nossa missão, nossa tarefa espiritual. Perder a nossa alma significa nos tornarnos tão distraídos e preocupados com tudo que está acontecendo ao nosso redor que acabamos fragmentados, confusos e errantes. Jesus é muito consciente desse perigo. Ele diz: "Vede que não sejais enganados. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; e ainda: O tempo está próximo. Não sigais após eles."(Lc 21:8).

Em meio a momentos de ansiedade aparecem muitos falsos profetas, prometendo todos os tipos de "salvações". É importante que sejamos discípulos fiéis de Jesus, nunca perdendo o contato com a nosso verdadeiro eu espiritual.

Esperar para responder

03 de setembro

Esperar para responder


Escolher a vida em vez da morte exige um ato de vontade, que muitas vezes contradiz nossos impulsos. Nossos impulsos querem se vingar, enquanto nossa vontade quer oferecer o perdão. Nossos impulsos nos empurram para uma resposta imediata: quando alguém nos bate no rosto, nós impulsivamente queremos bater de volta.

Como, então, podemos deixar nossa vontade dominar nossos impulsos? A palavra chave é: esperar. Aconteça o que acontecer, temos que colocar um espaço entre o ato hostil direcionado a nós e a nossa resposta. Temos que nos distanciar, ter tempo para pensar, conversar sobre isso com os amigos, e esperar até que estejamos prontos para responder de uma forma que dá vida. Respostas impulsivas permitem que o mal nos domine: de alguma coisa nós sempre vamos nos arrepender. Mas uma resposta bem pensada vai ajudar-nos a "vencer o mal com o bem" (Romanos 12:21).

Vencer o mal com o bem

02 de setembro

Vencer o mal com o bem

O apóstolo Paulo escreve aos romanos: "Abençoai os que vos perseguem; abençoai-os, e não os praguejeis... Não pagueis a ninguém o mal com o mal.... Não vos vingueis uns aos outros... Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber... Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem."(Romanos 12:14-21). 


Estas palavras vão direto ao coração da vida espiritual. Elas deixam claro o que significa escolher a vida, não a morte, escolher bênçãos e não maldições. Mas o que nos é pedido aqui vai na contramão de nossa natureza humana. Nós somente seremos capazes de agir de acordo com as palavras de Paulo, sabendo com nosso ser inteiro que o que somos convidados a fazer para os outros é o que Deus tem feito por nós.

Afirmando o eu dado por Deus

01 de setembro

Afirmando o eu dado por Deus

Quando somos profundamente magoados por outra pessoa, é quase impossível não ter pensamentos hostis, sentimentos de raiva ou ódio, e até mesmo um desejo de se vingar. Tudo isso acontece muitas vezes de forma espontânea, sem muito controle interno. Nós simplesmente nos pegamos pensando sobre o que dizer ou fazer para dar o troco à pessoa que nos feriu. Escolher bênçãos em vez de maldições em tal situação exige um enorme salto de fé. É necessária uma vontade de ir além de toda a nossa pressa de revidar e escolher uma resposta que dá vida.


As vezes isso parece impossível. Ainda assim, sempre que ultrapassarmos nosso ego ferido e afirmarmos nosso "eu" dado por Deus, damos vida, não apenas para nós mesmos, mas também aos que nos ofenderam.