A alegria de ser como os outros

Terça-feira 31 de janeiro de 2012

A alegria de ser como os outros

À primeira vista, a alegria parece estar ligada com o ser diferente. Quando você recebe um elogio ou ganha um prêmio, você experimenta a alegria de não ser igual aos outros. Está mais rápido, mais inteligente, mais bonito, e é essa diferença que lhe traz alegria. Mas essa alegria é muito temporária. 


A verdadeira alegria está escondida onde somos o mesmo que outras pessoas: frágeis e mortais. É a alegria de pertencer à raça humana. É a alegria de estar com os outros como um amigo, um companheiro, um companheiro de viagem.

Esta é a alegria de Jesus, que é Emanuel: Deus-conosco.

Escolhendo a alegria

Segunda-feira 30 de janeiro de 2012.


Escolhendo a alegria

Alegria é o que faz vida valer a pena, mas para muitos a alegria parece difícil de encontrar. Eles reclamam que suas vidas são tristes e deprimentes. O que, então traz a alegria que tanto desejamos? Algumas pessoas tem sorte, enquanto outros estão sem sorte? Por mais estranho que possa parecer, podemos escolher a alegria. Duas pessoas podem fazer parte do mesmo evento, mas uma pode optar por vivê-la de forma bastante diferente do que a outra. Pode-se optar por confiar que aquilo que aconteceu, por doloroso que seja, contém uma promessa. O outro pode escolher desespero e ser destruído por isso.

O que nos faz humanos é justamente essa liberdade de escolha.

Curar nossas memórias

Domingo 29 janeiro de 2012

Curar nossas memórias

Perdoar não significa esquecer. Quando perdoamos uma pessoa, a memória da ferida pode ficar conosco por um longo tempo, mesmo durante toda a nossa vida. Às vezes nós carregamos a memória em nossos corpos como um sinal visível
Mas o perdão muda a nossa forma de lembrar. Ele converte a maldição em bênção. Quando nós perdoamos aos nossos pais pelo seu divórcio, os nossos filhos por sua falta de atenção, os nossos amigos pela sua infidelidade em situações de crise, os nossos médicos por seus conselhos doentes, já não temos mais a experiência de nós mesmos como vítimas de eventos sobre os quais não tínhamos nenhum controle.

O perdão nos permite afirmar a nossa própria força e não deixar que esses eventos nos destruam; ele os transforma em eventos que aprofundam a sabedoria dos nossos corações. Perdão de fato cura memórias.

Perdoando em nome de Deus

Sábado 28 de janeiro de 2012

Perdoando em nome de Deus

Todos nós somos pessoas machucadas. Que nos fere? Frequentemente aqueles a quem amamos e aqueles que nos amam. Quando nos sentimos rejeitados, abandonados, maltratados, manipulados ou violentados, é na maior parte por pessoas muito próximas de nós: nossos pais, nossos amigos, nossos cônjuges, nossos amados, nossos filhos, nossos vizinhos, nossos professores, nossos líderes. 


Aqueles que nos amam nos ferem também. Essa é a tragédia de nossas vidas. Por isso que perdoar de coração é tão difícil. São precisamente os nossos corações que estão feridos. Gritamos: "Você, que eu esperava estar comigo, você me abandonou. Como eu posso te perdoar por isso?"

O perdão, muitas vezes parece impossível, mas nada é impossível para Deus. O Deus que vive dentro de nós nos dará a graça de ir além de nossas próprias feridas e dizer: "Em nome de Deus você está perdoado." Vamos orar por essa graça.

Curando nossos corações através do perdão


Sexta-feira 27 jan 2012

Curando nossos corações através do perdão

Como podemos perdoar aqueles que não querem ser perdoados? Nosso desejo mais profundo é que o perdão que oferecemos seja recebido. 

Esta reciprocidade entre dar e receber é o que cria a paz e a harmonia. Mas se a nossa condição para dar o perdão é que ele seja recebido, raramente vamos perdoar! 
Perdoar o outro é antes de tudo um movimento interior. É um ato que remove raiva, amargura e desejo de vingança de nossos corações e nos ajuda a recuperar a nossa dignidade humana. Não podemos forçar aqueles que queremos perdoar a aceitar o nosso perdão. Eles podem não ser capazes ou estar dispostos a fazê-lo. Eles podem até não saber ou sentir que nos feriram.

As únicas pessoas que nós podemos realmente mudar somos nós mesmos. Perdoar os outros é, em primeiro lugar, a cura de nossos próprios corações.

Perdão, o Caminho para a Liberdade

Quinta-feira 26 de janeiro de 2012

Perdão, o Caminho para a Liberdade

Perdoar alguém de coração é um ato de libertação. Nós estabelecemos que a pessoa está livre dos laços negativos que existiam entre nós. Dizemos: "Eu já não guardo o que você me fez para usar isso contra você". Mas há mais. Nós também nos libertamos do fardo de ser o "ofendido". 

Enquanto não perdoamos aqueles que nos feriram, nós os carregamos conosco, ou pior, puxamo-os como uma pesada carga. 
A grande tentação é se apegar com raiva aos nossos inimigos e, em seguida, definir-se como sendo ofendido e ferido por eles. Perdão, portanto, não só liberta o outro, mas também a nós mesmos. 
É o caminho para a liberdade dos filhos de Deus.

Recebendo perdão

Quarta-feira 25 de janeiro de 2012


Recebendo perdão
Há dois lados para o perdão: dar e receber. Embora, à primeira vista, dar pareça ser mais difícil, muitas vezes parece que não somos capazes de dar perdão aos outros porque não temos sido capazes de recebê-lo plenamente. Apenas como pessoas que aceitaram o perdão é que podemos encontrar a liberdade interior para dá-lo. 

Por que é tão difícil receber o perdão? É muito difícil admitir dizendo, "Sem o seu perdão eu ainda estou ligado ao que aconteceu entre nós. Só você pode me libertar." Isso exige não só a confissão de que nós ferimos alguém, mas também a humildade de reconhecer a nossa dependência dos outros. 
Somente quando recebemos o perdão é que podemos oferecê-lo..

Perdão, o cimento da vida comunitária

Terça-feira 24 de janeiro de 2012

Perdão, o cimento da vida comunitária

Comunidade não é possível sem a vontade de perdoar uns aos outros "70x7 vezes" (veja Mateus 18:22). O perdão é o cimento da vida comunitária. O perdão nos mantém unidos através de bons e maus momentos, e isso permite-nos crescer no amor mútuo.

Mas o que há para perdoar ou pedir perdão? Como pessoas que têm corações que anseiam pelo amor perfeito, temos que perdoar uns aos outros por não sermos capazes de dar ou receber esse amor perfeito em nossa vida cotidiana. Nossas muitas necessidades constantemente interferem com o nosso desejo de nos dispormos incondicionalmente para o outro. Nosso amor é sempre limitado pelas condições conhecidas ou desconhecidas. O que precisa ser perdoado? Precisamos perdoar uns aos outros por não ser Deus!

Comunidade, a qualidade do coração

Segunda-feira 23 de janeiro de 2012

Comunidade, a qualidade do coração

A palavra comunidade tem muitas conotações, algumas positivas, outras negativasComunidade pode nos fazer pensar em uma união segura, refeições partilhadasobjetivos comuns, e alegres celebrações. Ela também pode evocar imagens de exclusividade sectária, de um linguajar próprio, de isolamento na auto-satisfação e de ingenuidade romântica. 

No entanto, a comunidade é antes de tudo uma qualidade do coração. Ela cresce a partir do conhecimento espiritual que não estamos vivos para nós mesmos mas para um outro. Comunidade é fruto de nossa capacidade de fazer os interesses dos outros mais importantes do que os nossos próprios (ver Filipenses 2:4). 
A questão, portanto, não é "Como podemos construir comunidade?" mas "Como podemos desenvolver e nutrir corações generosos?"