Uma escolha que pede disciplina

31 de agosto

Uma escolha que pede disciplina


Quando olhamos criticamente para os muitos pensamentos e sentimentos que enchem os nossos corações e mentes, podemos chegar à descoberta terrível que muitas vezes escolhemos morte em vez da vida, maldição em vez de bênção. A inveja, o ciúme, a raiva, o ressentimento, a avareza, luxúria, vingança, ódio ... todos eles flutuam no grande reservatório de nossa vida interior. Muitas vezes os tomamos por certos e permitimo-lhes estarem lá e fazerem o seu trabalho destrutivo.

Mas Deus nos pede para escolher a vida e escolher a bênção. Esta escolha requer uma imensa disciplina interior. Ela exige grande atenção para as forças da morte dentro de nós e um grande empenho para que as forças da vida venham a dominar nossos pensamentos e sentimentos. Nem sempre podemos fazer isso sozinhos, muitas vezes precisamos de um orientador ou uma comunidade amorosa para nos apoiar. Mas é importante que nós façamos ambos: o esforço interior e a busca do apoio de que precisamos dos outros para nos ajudar a escolher a vida.

Escolher a vida

30 de agosto

Escolher a vida

Deus diz: "...ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade." (Deuteronômio 30:19).

"Escolha a vida." Esse é o chamado de Deus para nós, e não há um só momento em não temos de fazer essa escolha. Vida e morte estão sempre diante de nós. Em nossa imaginação, nossos pensamentos, nossas palavras, nossos gestos, nossas ações ... mesmo em nossas não-ações (omissões). Esta escolha para a vida começa em um lugar interior muito profundo. Debaixo de muito comportamento de afirmação da vida eu ainda posso abrigar morte-pensamentos e morte-sentimentos. A questão mais importante não é "eu mato?" mas "eu levo uma bênção ou uma maldição em meu coração?". A bala que mata é apenas o instrumento final do ódio que começou a ser alimentado no coração muito antes da arma ter sido apanhada.

Lembrando os mortos

26 de agosto

Lembrando os mortos

Quando perdemos um amigo querido, alguém que amamos profundamente, ficamos com uma dor que pode nos paralisar emocionalmente por um longo tempo. Pessoas que amamos se tornam parte de nós. Nosso pensamento, sentimento e ação são co-determinados por eles: nossos pais, mães, maridos, esposas, nossos amados, nossos filhos, nossos amigos ... todos eles estão vivos em nossos corações. Quando eles morrem uma parte de nós tem que morrer também. Isso é o que o luto significa: ele é essa partida lenta e dolorosa de alguém que se tornou uma parte íntima de nós. Quando chega o Natal, o ano novo, um aniversário, sentimos profundamente a ausência da nossa amada companhia. Às vezes temos que viver pelo menos um ano inteiro antes de nossos corações dizerem um adeus completo e da dor do nosso sofrimento se afastar. Assim, quando os deixamos partir eles tornam-se parte de nossas lembranças e quando os relembramos, eles tornam-se nossos guias na nossa jornada espiritual.

O amor e a dor da partida

25 de agosto

O amor e a dor da partida


Toda vez que tomamos a decisão de amar alguém, nos abrimos para um grande sofrimento, porque aqueles que mais amamos nos causam não só uma grande alegria, mas também muita dor. A maior dor vem de partir. Quando o filho sai de casa, quando o marido ou a esposa sai para um longo período de tempo ou para sempre, quando o amado amigo parte para outro país ou morre ... a dor da partida pode nos rasgar.

Ainda assim, se queremos evitar o sofrimento da partida, nunca experimentaremos a alegria de amar. E o amor é mais forte do que o medo, a vida mais forte do que a morte, a esperança mais forte do que o desespero. Temos que confiar que o risco de amar sempre vale a pena.

A Qualidade de Vida

23 de agosto

A Qualidade de Vida

É muito difícil aceitar uma morte precoce. Quando amigos morrem com 70, 80, ou 90 anos de idade, podemos ficar profundamente tristes e sentir muita saudade deles, mas estamos agradecidos que eles tenham tido uma vida longa. Mas quando um adolescente, um jovem adulto, ou uma pessoa no auge da sua carreira morre, sentimos um protesto crescer em nossos corações, "Por quê? Por que tão cedo? Por que tão jovem? É injusto".

Mas muito mais importante do que a nossa quantidade de anos é a qualidade de nossas vidas. Jesus morreu jovem. São Francisco morreu jovem. Santa Teresa de Lisieux morreu jovem, Martin Luther King, Jr., morreu jovem. Nós não sabemos quanto tempo vamos viver, mas este náo saber chama-nos a viver cada dia, cada semana, cada ano de nossas vidas em seu potencial máximo.

Vivendo bem nossas passagens

22 de agosto

Vivendo bem nossas passagens

A morte é a passagem para uma nova vida. Isso soa muito bonito, mas poucos desejam fazer essa passagem. Pode ser útil perceber que nossa passagem final é precedida por muitas passagens anteriores. Quando nascemos, fazemos uma passagem da vida no útero para a vida em família. Quando vamos para a escola, fazemos uma passagem de vida em família para vida em comunidade maior. Quando nos casamos fazemos uma passagem de uma vida com muitas opções para uma vida comprometida com uma pessoa. Quando nos aposentamos, fazemos a passagem de uma vida de trabalho claramente definido para uma vida pedindo nova criatividade e sabedoria.

Cada uma dessas passagens é uma morte para uma nova vida. Quando vivemos bem essas passagens estamos nos tornando mais preparados para a nossa passagem final.

Jesus vem até nós pelo pobre

04 de agosto

Jesus vem até nós pelo pobre

O que finalmente conta não é se conhecemos Jesus e suas palavras, mas se vivemos nossas vidas no Espírito de Jesus. O Espírito de Jesus é o Espírito do Amor. O próprio Jesus deixa isso claro quando fala sobre o juízo final. As pessoas vão perguntar: "Senhor, quando te vimos com fome e te alimentamos, ou com sede e te demos de beber?" e Jesus responderá: "Quando você fez isso com um dos meus pequeninos ... você fez isso comigo" (Mateus 25:37, 40).

Este é o nosso grande desafio e consolo. Jesus vem a nós na pessoa dos pobres, dos doentes, dos moribundos, dos prisioneiros, dos solitários, dos deficientes, dos rejeitados. O encontramos, e a porta da casa de Deus é aberta para nós.

A porta aberta para qualquer pessoa

03 de agosto

A porta aberta para qualquer pessoa


Jesus é a porta para uma vida em e com Deus. "Eu sou a porta", diz ele (João 10:9). "Eu sou o Caminho, eu sou a Verdade e a Vida. Ninguém pode vir ao Pai senão por mim." (João 14:6). Ainda assim, muitas pessoas nunca ouviram ou ouvirão falar de Jesus. Eles nascem, vivem suas vidas, e morrem sem terem sido expostos a Jesus e às suas palavras. Eles estão perdidos? Não há lugar na casa do Pai para eles?

Jesus abriu a porta da casa de Deus para todas as pessoas, também para aqueles que nunca souberam ou saberão que foi Jesus quem a abriu. O Espírito que Jesus enviou "sopra onde quer" (João 3:8), e pode levar qualquer um através da porta da casa de Deus.

Jesus tira a fatalidade

02 de agosto

Jesus tira a fatalidade

O grande mistério da encarnação é que Deus se fez homem em Jesus de modo que toda a carne humana pudesse ser revestida com a vida divina. Nossas vidas são frágeis e destinadas à morte. Mas já que Deus, mediante Jesus, compartilhou nossa vida frágil e mortal, a morte já não tem a palavra final. A vida tornou-se vitoriosa. Paulo escreve: "Quando este corpo corruptível estiver revestido da incorruptibilidade, e quando este corpo mortal estiver revestido da imortalidade, então se cumprirá a palavra da Escritura: A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? "(1 Coríntios 15:54). Jesus tirou a fatalidade da nossa existência e deu valor eterno a nossa vida.

Todas as pessoas levantadas com Jesus

01 de agosto

Todas as pessoas levantadas com Jesus

A morte e ressurreição de Jesus são o modo de Deus abrir a porta da vida eterna para todas as pessoas. Jesus disse: "Quando eu for levantado da terra, eu atrairei todos a mim" (João 12:32). Na verdade, todas as pessoas, de todos os tempos e lugares, são levantados com Jesus na cruz e na vida nova da ressurreição. Assim, a morte de Jesus é uma morte para toda a humanidade, e ressurreição de Jesus é a ressurreição para toda a humanidade.

Nenhuma pessoa do passado, do presente ou do futuro, é excluída da grande passagem de Jesus da escravidão para a liberdade, da terra do cativeiro para a terra prometida, da morte para a vida eterna.